• Quem sou eu: algo dos antecedentes biográficos, estrito senso.

    Marcus foi um dos pioneiros na luta pela reforma antimanicomial e criação dos Centros de Atenção Psicossocial, os Caps. Graduado em Psicologia pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (1982), Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (1995) e Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003).

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Homenagens

CRP/08- Paraná

É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento de Marcus Vinicius de Oliveira Silva, o Marcus Matraga. Psicólogo, militante dos Direitos Humanos, conhecido de muitos. Uma figura ímpar na Psicologia Brasileira atual, exemplo e referência de uma profissão que atua em prol de justiça social. Veja mais na seção Homenagens deste site.

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Ele era um pavão. Nada misterioso. Sua alma livre e inquieta descortinava-se por inteiro para quem quer que o visse num de seus inflamados discursos libertários. Foi meu professor, supervisor de estágio, companheiro de militância, aluno de português (já que ele e a vírgula pareciam não se entender muito bem). Organizamos juntos a edição da revista Intensa Extensa. Me ensinou tanto, tanto, que não sou capaz de expressar com palavras. Veja mais na seção Homenagens deste site.

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Desde que o conheci, logo que chegou na Bahia, em 1990, o prof. Vinicius apresentou-se como alguém que, se tinha pouca bagagem acadêmica (ele ainda estava inscrevendo-se no mestrado), já acumulava, em compensação, um bocado de experiência com a militância política, com forte envolvimento com a reforma sanitária e a luta antimanicomial. Veja mais na seção Homenagens deste site.

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CANTIGA BRAVA PARA MARCUS VINICIUS

Marcus era, essencialmente, um homem de guerra. Não por acaso, pois, se autonomeou como Marcus Matraga. O que terá atraído Marcus no personagem de Guimarães Rosa? Augusto Matraga era o homem outrora turbulento e bravio que, numa longa ascese, esforçou-se em dominar a própria violência - para voltá-la, no fim da vida, contra o guerreiro Joãozinho Bem-Bem, ao vê-lo humilhar um pobre velho.
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Ana Marta Lobosque

Estas palavras suas, Marcus, foram as que em primeiro lugar me ligaram às suas ideias, logo que tive o privilégio de te conhecer, numa palestra na universidade em que trabalhava, há mais de dez anos. Você tinha mesmo este jeito de falar que podia confundir aqueles de pensamento mais linear, que acreditam que somos isto ou aquilo.
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Alexandre Coimbra Amaral

Nós, aqueles que convivemos mais de perto com Marcus, sabemos o que o dia de hoje significará para a Psicologia brasileira, para a luta antimanicomial, para a América Latina. Marcus era um militante e como tal sempre pediu que não assinássemos as ideias, pois elas não tinham, segundo ele, qualquer chance de serem individuais.
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Ana Bock

POESIAS

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Leia os textos sobre Psicologia Social escrito por Marcus

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