“”Não entendi muito bem o que você me falava. Havia um descompasso entre o movimento dos seus lábios, seus olhos assustados e o tom calmo da sua voz. Só depois […]
A mão que me toca solitária a o meu sexo solitário é a minha mão. O gesto displicente de quem assim se coça, caça algo, quer o saiba ou não. […]
Meu coração está vazio. Que horror! A nau estancada em alto mar sofre com o turbilhão da falta de destino. As ondas me jogam de lá e pra cá, e […]
Foram necessários quase cinqüenta anos para que eu pudesse me encontrar com aquilo que sem se saber desejo, eu sempre desejei ser. Foram necessários quase cinqüenta anos quanto tempo perdido, […]
São tuas, as duas. Mãos, que te tocam agora a púbis própria. Sutis e displicentes Que descontrolam-se e descem mais, Perseguem, masceram, esfregam, esmagam, Apertam, penetram mas não encontram não. […]
O poema, que pena! Não sabia decidir: era clara ? era gema ? O que lhe fazia afinal, ser poema ? O poeta, Que pateta! Não sabia decidir : Era […]
Delicadas as fronteiras dos mundos em que habito e que, de um lado para o outro, sem perceber, transito. Neles as coisas podem ser e não ser, quase ao mesmo […]
“Cometer um poema ainda que isso signifique o assassinato da poesia é ato de legitima defesa do poeta diante dos enigmas que insistem em interpelá-lo e constrangê-lo limitando suas possibilidades […]
O que queres, me perguntas assim de chofre enquanto me esforço como posso com um tosco saca rolhas tento abrir o vinho para a refeição. E do acído em que […]