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matraga poesias fevereiro 8, 2018

Eu que sou quase um elefante
Queria a leveza de uma mosca
Para deslizando mansamente
Penetrar, mimos de delicadeza
Na lojinha de louças do seu coração.
E sem que você se desse conta
Sem alarde e sem barulho
Fazer ai crescer um ninho,
Leveza, doçura e carinho.
E quando distraída pelas ruas
Você fosse a passear,
Ao me ver , ao me encontrar
Surpresa pudesse então exclamar:
Meu Deus, como eu amo esse elefantinho!