São tuas, as duas.
Mãos, que te tocam agora
a púbis própria.
Sutis e displicentes
Que descontrolam-se e descem mais,
Perseguem, masceram,
esfregam, esmagam,
Apertam, penetram
mas não encontram não.
As mãos, as tuas,
que te tocam agora
são mãos.
Os dedos que elas tem,
e que também são teus,
são sempre mais frios
do que o esperado.
Nem sempre macios,
mais sempre, mais cios.